Friday, December 22, 2006

e era uma vez..

Saturday, July 30, 2005

não leia: tá grande e não vale a pena.

na minha vidinha sempre tive o azar de me aproximar de pessoas que não se contentavam em perceber uma falha, tinham mesmo era que reclamar. e eu sempre fui daquelas que todos gostavam de apontar uma merda qualquer. eu, a mulher das merdas - era esse o meu retrato na parede do quarto. mas de toda a merda, tem aquela que mais pesa, sempre tem que ter uma chefe pra coisa toda. e a que mais martelou na minha cabeça desde o começo dos meus tempos até meus cretinos vinte anos foi que eu sou uma imensa de uma lesada aérea. não é que eu seja uma mongol alada, mas sou daquelas que vive viajando no sentido mais lesado da palavra, mas quem não é? oquei, quem não, não é mesmo? todos, sua infeliz!, todos! mas como diria a minha mãe, tu tem sérios problemas, minha nossenhora. é que parece que comigo a coisa toda toma uma forma gigantesca e fora do controle. enquanto passeio procurando embalagens desbotadas de bombons entre um paralelepípedo e outro, um conhecido se aproxima de mim e eu só percebo, enfim, quando me esbarro naquela estátua parada na minha frente (medo). outro dia tava me lembrando de uma professora que tive na oitava série que me chamou a atenção diante de todos os meus supostos amiguinhos por estar no mundo da lua. agora deu, eu nunca me aproximei de professor nenhum, sempre mantive bem claro que existia ali um muro que nos separava do primeiro ao último dia de aula, que direito ela tinha de chamar a minha atenção daquele modo? pensava nisso quando fui abordada por uma senhora que me perguntou as horas (isso quando eu ainda andava de relógio), olhei para o relógio de ponteiros, meu maior inimigo. procurei mantêr a calma e me concentrar nos números, nada mais que os números, mas com um tempinho percebi que só havia um ponteiro no meu relógio e que o outro havia desaparecido misticamente. meu relógio parou, senhora. como assim desapareceu? pois é, caros amigos, só havia um trequinho alí, e pra falar a verdade eu até preferi daquele jeito, me livrei do sufoquinho de ter que fazer contas e dizer as horas praquela pobre senhora desinformada. mas sumiu, senhora. o ponteiro foi parar no beleleu, sabe onde fica?, pois foi. é, não sou rápida no gatilho, não sei "ler" as horas em um piscar de olhos como a maioria das pessoas. mas com que direito aquela professora baixinha e invocada tinha para dizer aonde eu estava? mundo da lua, mundo da lua eu sei onde é, é onde a senhora sua mãe... cheguei em casa. voltei um pouco para a superfície e olhei novamente para o relógio para procurar com mais calma uma solução para o desaparecimento do ponteiro e qual foi minha surpresa quando vi o desgraçado lá, trabalhando como se nada tivesse acontecido. claro, claro que estaria lá, onde mais? sempre esteve sua besta aérea, ele nunca desapareceu, ele nunca saiu pra bater perna por aí, ele estava apenas e somente debaixo do outro ponteiro, onde mais ele poderia estar faltando meia hora para as sete? parei de tudo, parei de comprar briga, eu realmente sou lesada. aceite, livia. aceito, livia. e pare também com esse negócio de andar de relógio por aí. se não tem relógio digital não precisa dos ponteiros. ponteiros são para os espertos, não é coisa para tua laia. fica com os teus, não queira bancar a espertona que essa máscara não cola mais. pára tudo. o pior de tudo isso é ter que ouvir sermãozinho do meu estômago. oquei, agora pára tudo mesmo, meu estômago está falando que eu não sirvo pra coisa alguma. seu estômago de merda, você não entende mesmo, não é? eu não preciso aceitar coisa alguma enquanto souber fingir. que retrato na parede que nada, mulher das merdas fica pra quem quer bancar a mulherzinha moderna desesperada e fudida, eu sou mesmo é espertona. eu sei fingir, eu sei tudo, eu movo multidões, todos acreditam que eu sou grandes coisas e eu aqui dentro de mim com medo de todo mundo. eu sou quase a nova hitler fazendo a cabeça de todos e você aí, botando tudo a perder. estômango de merda, pois se engasgue com esse pedaço de sanduiche da esquina que eu vou engolir sem piedade e tomara que tenha uma indigestão daquelas que nem o dotô salva. eita, diabo.

vivendo, fingindo e em frente, me acompanhe buzz light year - ninguém precisa ver que no nosso bumbum está escrito made in china.

Monday, July 18, 2005

sagaz

- olha o que você fez!, derramou café na minha camisa
- e você derramou camisa no meu café..

Sunday, July 17, 2005

meu santo é forte!

escrevi milhões e milhões de palavras e quando enfim ia publicar, as letrinhas misticamente e carinhosamente desapareceram da minha tela sem mais e nem menos e sem deixar rastro algum por esse espaço branco. malditas! e agora eu nem sei mais o que era que tinha escrito aqui. super agradável, não?
ah, mas ainda quero deixar claro uma coisa: esse blog é simpático, o nome até que chama a atenção (houve até uma seleção de nomes, vê que coisa?), gostei de terem me chamado pra participar daqui, mas eu sinto informar, eu não sei escrever crônicas, eu não sei escrever nada além do trivial. só consigo escrever daquilo que vejo/sinto e ainda digo, essas não são grandes coisas que mereçam um trato especial. mas já que ajoelhei é pra me molhar (misturar ditados é um esporte legal). então, vou aproveitar o ensejo e falar da minha mais nova meta: trocarei deus por murphy, assim bem simples, trocou tá trocado. é, murphy mesmo, aquele cara cheio de leis no curriculum. enquanto eu tenho um mero cursinho de inglês e outro de photoshop, ele tem leis, LEIS. é um baitinga mesmo, se ele não tivesse dito essas coisas por aí eu seria uma pessoa mais otimista, o saber faz a gente se tornar uma pessoa chata, assim que nem eu. mas já que eu acredito mais em murphy do que em deus, então nada mais justo do que dedicar minhas preces ao cara. cada um tem um santo, porque eu não posso ter o meu? vai ser lindo quando uma coisa sair conforme o esperado e poder dizer em alto e bom som: meu santo é forte! vai ser muito lindo. agora eu só preciso inventar algumas orações, essas frases eruditas que servem pra puxar o saco do pessoalzinho lá de cima. acho que ele vai gostar, quem não gosta de receber elogios? só preciso descobrir se ele gosta de amém papai do céu no final ou se isso é muito veadismo para O Cara. enfim, é melhor não arriscar, vai que ele detesta a idéia de amém e resolve lascar de vez com a minha vida? manemfudendo! é melhor continuar com os pobres diálogos mesmo.